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sexta-feira, 23 de abril de 2010

Ator considera sua participação em “Malhação” um importante alerta aos jovens


Quando foi convidado por Márcio Bandarra para encarnar o viciado em crack João em “Malhação ID”, Carlos André Faria foi avisado pelo diretor que sua participação na trama seria pequena, porém, importantíssima. Afinal, através do dependente químico, o autor do folhetim, Ricardo Hofstetter, abordaria a epidemia da droga entre os jovens.
“Eu me sinto honrado por fazer esse personagem, que cumpriu uma importante função social na história, que é a de alertar os jovens sobre o perigo do crack”, diz o ator, cujo personagem morreu atropelado no capítulo de quarta-feira (21).
“Por um lado, ele morrer pode ser uma mensagem para as pessoas não entrarem no mundo das drogas porque é algo sem saída. Mas, por outro, se ele conseguisse se livrar do vício e vivesse seria uma esperança para quem está passando pelo problema”, argumenta.
Apesar de ter o rosto pouco conhecido do público, antes de participar de “Malhação ID”, o ator –que é filho do ator e diretor Reginaldo Faria– já havia participado de outras produções da Globo, como “A Grande Família” e “Por Toda a Minha Vida”.
Seu papel de maior destaque até então, porém, havia sido o traficante que encarnou no episódio “Tolerância Zero” de “Força-Tarefa”, ano passado.
“Foi uma participação especial, pequena. Mas curti muito fazer. E acho que o Márcio Bandarra também. Tanto que me convidou para fazer o João agora”, relata ele, admitindo que não se incomoda em viver mais um papel envolvido com o mundo das drogas na TV.
“Não vou recusar um convite para interpretar um personagem bacana por medo de ser estigmatizado”, defende.

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